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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O desertor

                               


Quando um soldado abandona a luta em plena guerra ele é considerado desertor, um covarde. Se for em campo raso ele é condenado a morte.
Em um país como o Brasil, que se orgulha de não ter guerra para estar presente, fico pensando,  cá com os meus botões, o que aconteceria com brasileiros da estirpe de um cara como o senador Ricardo Ferraço. 
Os senadores da república, representantes do ES, são Rose de Freitas, mineira típica, Magno Malta, baiano legítimo e assim tem sua atuação e Ricardo Ferraço, de Cachoeiro do Itapemirim e capixaba típico à medula.

O capixaba não envolve-se em nada, tudo deixa prá lá. Não viu, não vê e tem raiva de quem viu. Tudo na maciota. Já foi o tempo em que reagia e mandava algum pistoleiro matar um desafeto. Hoje, nem isso. Se puxar conversa atoa e sem resultado de retorno, esquece porque faz cara de nojo e vira as costas. Não é figura de retórica, vira as costas e deixa o interlocutor falando sozinho. Não se interessam por nada, nada.

Pois bem, o senhor ilustríssimo senador da república pelo ES, Ricardo Ferraço, noticia aos quatro cantos que a partir de primeiro de novembro de 2017, vai tirar  licença não remunerada do Senado. Por cento e vinte ( 120 ) dias. O motivo é que o Senado é terra arrasada, terreno minado e ele não vai fazer parte dos acontecimentos. Abandona a batalha em campo raso.
O presidente do PSDB, seu partido, Tasso Jereissati, suplicou para que ele não se afastasse porque sua presença é fundamental nos debates e votações de vários temas importantes para o partido, para o Senado e para o país mas ele riu e deu de ombros. Fez o que fazem, virou as costas e deixou Tasso, falando sozinho.

O interesse escondido é que ele vai candidatar-se a reeleição em 2018 e não quer envolver-se com a batalha travada na política nacional. Disse que não vai ficar em casa sem fazer nada mas fará visitas a escolas, hospitais e amigos empresários. Se precisar tira mais tempo de licença mas não quer seu nome envolvido com nada do que se passa no lamaçal da casa para qual foi eleito.

É um desertor, é um covarde e merece todo o repúdio como tal. Age como típico representante de um povo que não envolve-se em nada, não quer saber e não empresta seu nome para nenhuma luta para o desenvolvimento do país. Um inútil e não sei quem vota nessa pessoa sem brilho, sem postura, sem presença, sem coragem.

C O V A R D E ! 
D E S E R T O R !

Que seus eleitores o matem nas eleições, não o elegendo novamente.
Não acredita? Então KLIKA