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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

O conto que conta

Casa do meu bisavô paterno, Chico Leonel, em Pium-i / MG
                                   
O bom de ser brasileiro da gema é que não assume sonhos desfeitos de quem veio de fora enxotado como cachorro sarnento.

Ouvir contar casos do Brasil sendo construído aos poucos, forja a personalidade e dá respaldo para entender melhor como um país pode ser formado sem precisar copiar o estrangeiro.

Os contadores de causos são importantes porque passam os costumes nas histórias que contam. E meu bisavô paterno era contador de causo. Em um tempo em que não haviam os meios modernos de comunicação e entretenimento, sobrava tempo para a roda na praça ou os saraus nas casas. Também não impede que ainda hajam contadores capazes de reunir em volta deles muita gente presa a capacidade de enredar as atenções. Meu irmão Fernando poderia ter ficado famoso e rico se tivesse tido incentivo porque dava de mil nesses piadistas que aparecem na televisão. Não sei porque não enveredou por esse caminho. Um mistério que ele nunca me respondeu.

Então, cuidado com o que você fala para seus filhos. Especialmente em um momento conturbado onde a corrupção é a tônica. Comparar com o estrangeiro no estágio atual é passar coisa pronta que não tem o brilho do ouro como aparenta ter. Toda nação foi construída aos trancos e barrancos. A diferença de idade de um país para outro conta muito.                                        

sábado, 10 de setembro de 2016

Liberdade de escolha

                                                            

A pior coisa é gente da direita ou da esquerda. Política, é claro. Uns são tão estúpidos quanto os outros. Arrogantes e donos da verdade, infestam as mídias e as redes sociais. As estantes e debates televisivos. Fazem documentários, promovendo a si mesmos, entulham os canais pagos, impondo tanta bobagem e interpretação pessoal, tudo financiado pelo dinheiro público.  

A maioria se dá como intelectual, grandes conhecedores dos pensamentos  dos gurus das bandas de lá. Repetem catecismo decorado, enchem os circunstantes na defesa do que tem certeza, do que é o politicamente certo. Porque o politicamente correto é outra coisa. Isso é  patrulha, teleguiada por cartilha nascida nos EUA. Gente que foi estudar nos USA ou Zoropa e volta, na certeza que é mais culto, mais moderno, mais sabido. Muitos pagos com o dinheiro do povo, com os impostos a preço alto, em bolsas conferidas a amigos ou amigos os amigos.

Hoje em dia, nem precisa sair de casa para aprender nada. Até curso universitário é feito pela internet. Papai, jurássico sim senhor, conhecia Paris como ninguém e sequer havia internet no tempo dele. Nunca foi lá e conversava com quem ia como se tivesse morado na Cidade Luz. A prendeu nos livros e nos mapas. Quem quer aprender nem precisa de professor. A história está cheio de auto didatas que fizeram história.

Quando eu me formei em Direito, as peças jurídicas eram elaboradas em máquina de datilografia, em três cópias com carbono; uma para o processo em papel normal, outra em papel cópia e outra para contrafé. Um erro que fosse, tudo ficava feio e sem capricho. Ter uma datilógrafa era para quem podia pagar e alguns juízes discriminavam estes com os outros porque a datilografia profissional mostrava capricho e era confundida com o saber melhor do que os outros. A mediocridade é coisa antiga. Hoje, tem computador, impressora, copiadora  e tudo está na memória da sua máquina. Leis, jurisprudência, pareceres, modelos disso e daquilo. Nem precisa biblioteca como havia, com todos assuntos em livretos que ficavam ensebados com o tempo. Como não havia xerox, a forma de arquivar um processo era sucinto, com anotações do que era importante e não como hoje, quando a preguiça manda tirar cópia de tudo e entulhar papel e papel.

Então, não há justificativa nenhuma para a ex presidenta Dilma Roussef sair pelo país, dando-se de arauto da esquerda e suas teorias a ser impostas junto a luta armada. E`patética, parada nos anos sessenta, com discurso e atitudes que ficaram no passado e que o povo brasileiro rejeita à medula. 
Essa joça não percebeu ainda, que o brasileiro comum, que não pode ler livros porque o preço é alto, que não tem tempo de decorar filosofias alienígenas porque sua vida cotidiana é muito dura, vai cunhando a sua própria e fazendo uma nação diferente?

Muitos países foram construídos por quem foi escrevendo suas idéias. E, aqueles que tentaram e tentam impor teorias nascidas nos livros, escritas por quem via mas não vivia o que escrevia, não aceitando, por mais, que são meras conduções e não regras impositivas. Não se justifica mais, fazer da massa, manobra de um grupo como se estes estivessem certos e à força, na violência. A democracia é marcada pela visão do pensamento disseminado na nuvem, mudando totalmente a condução da humanidade.Com acesso a tudo e a todos, sem precisar cópia, papel marcado e nem tinta lambuzando os dedos com o papel carbono.

Ditadura? Nem uma e nem outra. Pelo menos por aqui.
Cala a boca Dilma. Recolha-se à sua derrota! Pensei que era inteligente, pelas escolas que frequentou, mas é muito burra. Você é uma anta.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Construção e desconstrução do Brasil

                               
A ditadura de 64 obrigou os mineiros a adotarem a bandeira da esquerda.Pode?!

Saudade das origens é quando chega o feriado de 21  de abril, homenagem a Tiradentes. Sempre tenho a sensação do clima delicioso de Ouro Preto/ MG e a dor na batata da perna de tanto subir e descer ladeiras.

As lembranças de um lugar a ser visitado quantas vezes for possível, nos detalhes, na história, na beleza e  nostalgia do passado. E, não é somente no passado da  história centenária da cidade mas no pessoal, marcado por inúmeras visitas desde os sete anos até os dias de hoje. Ver as mudanças da cidade que, aparentemente é estagnada no tempo, é visceral. Ter  a sensação que vai dar de cara com Cláudio Manoel da Costa, ou outro personagem seu preferido, na virada da esquina , na noite iluminada por marcas no chão  da luz dos postes como se fosse da época da Inconfidência Mineira é de arrepiar. Também, quase vemos Felipe Camarão ser arrastado pelas pedras, amarrado no rabo do cavalo. A sensação é tão forte que, para algumas pessoas, traz desconforto, impede a volta.

O Dia consagrado a Tiradentes, herói nacional, é um belo dia para visitar Ouro Preto. Quem não conhece não sabe o que está perdendo. Para mim, a história de Tiradentes é um exemplo para amar o Brasil e ter compaixão por aqueles que se comprazem em dilapidar nossa nacionalidade. 

Educar o mineiro, tendo Tiradentes como pano de fundo, fez surgir inúmeros pensadores, poetas, literatos, políticos com o espírito indômito de construir um Brasil respeitando suas origens. Destruir Tiradentes é impossível, enquanto houver um mineiro sob sua influência.

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