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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

No foco do passado

Museu dos Confederados, em Memphis / Tennessee/ EUA onde ficaram estacionadas as forças separatistas.
                                          Estou ao lado de uma moça vestida como na época.


Uma diferença interessante na formação do povo é como reagem os descendentes dos imigrantes e os dos escravos. Uma diferença básica mas fundamental e que serve para alimentar o comportamento de uns e de outros. Enquanto os descendentes dos imigrantes olham para a frente, os dos escravos estão presos ao passado. Ambos os passados são sombrios mas o sistema insiste em manter na lembrança dos descendentes dos escravos de como aqui chegaram. Enquanto lambem suas feridas, ficam para trás e diminuem a concorrência.

Por esses dias um grupo de malucos resolveu derrubar uma estátua do general mais importante da Guerra de Secessão dos EUA. Parecia a derrubada de estátuas de Stalin ou Sadam Russein. O confronto valeu, também, para desestabilizar o governo federal com mortos e feridos. Mas o interessante é o pessoal do norte, que venceu a guerra separatista, ainda querer valer sua vontade, aproveitando para tirar das tocas grupos extremistas no combate nas ruas, com mortos e feridos na real e na provocação.

Quando eu fui a Graceland, enquanto o pessoal focava tão somente em Elvis, resolvi observar os costumes sulistas. Só eu, por ex, fui ao museu dos Confederados. 
Coisa pouca e nada acadêmica mas que me deu a ideia que a Guerra da Secessão não acabou. Agora tenho a certeza.


... E o vento levou
                            
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