quinta-feira, 29 de junho de 2017

Passo de cágado

Cágado
                           

Ah! Não quero falar mal do Judiciário, dos absurdos que ocorrem, a falta de funcionários que acarretam lentidão.
Os que trabalham, com déficit de pessoal, não podem fazer das tripas coração para suprir a incompetência da administração. A verba  do judiciário dá preferência para o pagamento dos altos salários dos deuses do Olímpo e não sobra sequer para atendente de balcão.

E os feriados? E as paralisações? E os erros absurdos de Cartório, na burocracia sem fim, papel e mais papel, que fazem o processo andar prá lá e prá cá e acaba no mesmo lugar. Eu li em um comentário por aí na net, que  em uma ação de cobrança, havia um ano sem que tivesse sido feita a citação. Outra Ação de suprimento de consentimento, tinha seis meses sem citação. No corredor do Forum eu vi um pai chorando porque tinha quatro anos que não via seu filho e não havia nenhuma decisão do juiz para impedir essa aberração promovida pela genitora. Tem página no Face para protestar porque os juízes não decidem pela guarda compartilhada. Ouvi um advogado desesperado porque em uma Ação de Despejo por falta de pagamento ele não conseguia que o juiz prolatasse sentença há cinco meses.

Tudo isso é prejuízo para o desenvolvimento do país, é dinheiro, negócios não feitos, paralisados esperando a letargia, a madorneira ser sacudida. É gente insatisfeita e sem esperança, deixando de impulsionar o desenvolvimento, a segurança social. Eu acho que o sistema não tem nenhum senso disso.  Dão de ombros, não é com eles. Os altos salários estão garantidos no fim do mês, que se lasque o mundo.
O que acontece nas altas cortes, às escâncaras é apenas a ponta do iceberg. 

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Não é confidencial

                                                       

Publico especialmente pela segunda parte porque a primeira não é da minha conta.
Mesmo eu sendo abelhuda, não me meto em seara alheia, não tenho pena de doentes, aleijados, abandonados ou nóias. Não choro por desastres e tragédias porque Alexandre Magno, César e Napoleão Bonaparte, entre outros tantos  mataram milhões de homens, submeteram ao sofrimento outros tantos e hoje são figuras lendárias cantadas em prosa, versos, estátuas e filmes.

Como militante feminista que fui, atrás do meu caminho porque impedida de viver minha profissão como muitas mulheres, resolvi participar da Queda da Bastilha. Aliás fui impelida para não morrer na vida. Fui chamada de todos os nomes que costumam chamar uma mulher pelos misóginos de plantão. É que nunca fui mulher feia, sapatão ou mal amada. 
Fui atacada na rua por gente que se achava no direito de discordar mas, na verdade, querendo impedir o curso da história. Nunca chegaram perto do meu ego bem resolvido porque está no meu DNA, na minha natureza. Fui criada por um homem de uma família de oito irmãos e mãe chamada de Sargento.
Quando reclamei com papai que no meu trabalho, onde eu era a chefe, estavam me chamando de General ele disse que não entendia porque eu reclamava pois vovó Umbelina era chamada de Sargento e  eu havia sido promovida.

Escrevi um livro, nos anos 80, nada a ver com literatura, sobre o que essa mulher fala em sua exposição e mais ainda pois ela só fala na parte física. Da edição sobraram vinte livros. Uns dez eu doei para bibliotecas públicas e um dos leitores telefonou para me parabenizar. Livro debatido em três escolas de terceiro grau.

Participei da história e tenho orgulho disso porque não fiquei lamentando, colocando defeito nos outros como a maioria faz. 
Fiz a minha parte e se alguém lembra ou sabe, se esqueceram ou não, eu não me importo porque eu sei.

terça-feira, 27 de junho de 2017

Vergonha !

                       

A classe política pensa que pode pairar sobre a nação como se fosse a parte dela. Vê tudo dissociado , como se espectador fosse.

Então, temos a  definição de esquizofrenia:

É um distúrbio mental caracterizado por comportamento social fora do normal e incapacidade de distinguir o que é ou não real.

Sintomas: 

Entre os sintomas mais comuns estão delíriospensamento confuso ou pouco claro, alucinações auditivas, diminuição da interação social e da expressão de emoções.


O presidente da República Federativa do Brasil está sendo processado por Corrupção passiva.

Alguém  sofre de esquizofrenia e não é o povo brasileiro. Embora pesquisas apresentadas pela mídia mostrem que o Velhaco mais velhaco que esse país produziu estaria no topo das preferências para ganhar uma eleição para o cargo que ele desmoralizou.

Eu não verei esse país sair do atoleiro moral a que foi mergulhado. Para limpar a vergonha vai ter que morrer essa leva de corruptos que assola a Lava Jato. Dá até engulhos...

Vergonha é pouco: KLIKA

segunda-feira, 26 de junho de 2017

A redoma

                 

Passei a fazer caminhada na rua em vez da esteira. Cansei de esteira.
Todos os dias acontece uma coisa na rua. Nas vésperas dos feriados, dois grupos de bandidos da cidade do Rio de Janeiro, que vieram dar golpes aqui, deram de cara e entraram em confronto, com tiroteio e tudo. Passei na hora exata. Os caras fugiram a pé mas foram pegos. Apareceu até a ROTAM com homens de dois metros, roupas, armas e carro parecendo que estavam indo para a Guerra do Iraque. Eu lamentei não estar com meu celular para tirar uma foto dos bonitões de barba em ponta, parecendo tudo gêmeo. Apareceram como vermes de goiaba, de repente e todos iguais.

Hoje, quando parei, esperando em um sinal lá embaixo na rua paralela a minha, ouvi um barulho e olhei concomitantemente  e vi uma moça, ciclista, ser atropelada por um carro. Rodopiou e caiu inerte. Ninguém se mexeu. Fui obrigada a sair correndo e socorrê-la. Parecia morta. Branca e inerte. Mas vi que era resultado da adrenalina. Aparentemente não tinha nada. Passei a mão na testa dela, pedi calma e que não se mexesse. Tirei a toalha e a blusa da academia da minha sacola e coloquei debaixo da cabeça dela. Pouco a pouco a cor  foi voltando. Pedi para ela não se levantar e telefonei para o 192. Aí começaram as histórias.

Poucas pessoas mas o bastante para o senhor idoso do carro fazer seu discurso que a moça estava errada. Logo chegou um sujeito ( e agora me vem a cabeça que deve ser parente do senhor), aos gritos, muito bravo e pegando a moça caída, pelo braço, mandando-a levantar-se;

- Levanta isso não é novela, está fazendo novela. ISSO NÃO É NOVEEELAAA!

Abaixei e disse para ela ficar quieta que o socorro já vinha. Ela disse, vou levantar, vou embora. Mas estava tremendo muito e com dor de cabeça. Podia ser adrenalina mas o povo paga imposto para ter o socorro do SAMU. A pressão masculina aumentou.
Eu agachei e disse para não se mexer até o SAMU chegar. Logo uns cinco homens rodearam e começaram a gritar, levanta, levanta, mulher gosta de novela. E o cara me pegou pelo braço enquanto sacudiu o dedo na minha cara, gritando ela vai sair daqui, isso é novela.
Caramba,  comprou briga com a pessoa errada. Eu ando mansa demais, fico eternamente na minha em um exercício diário pra não me meter em nada. Mas, como ninguém acudiu a moça e fui obrigada a tomar a frente, aí não há recuo. 
Levantei o tom de voz e disse para o sujeito, que estava comigo na pressão, quase cara a cara, que a moça ia ficar deitada, esperar socorro e que ele não tocasse em nenhuma de nós duas. Isso sem a mínima educação ou compostura que o sistema exige de uma mulher. 
Ele levou um susto com a minha reação e recuou. A moça pediu para ajudar ela levantar, estava constrangida com o ataque do cara comigo. Mas eu disse: - Você fica. Não se importe com nada. Deixe comigo. O cara ainda insistiu dizendo aos berros, ela vai sair daqui, levanta, levanta, chega de novela,  mas quando eu o encarei firme e disse ela fica, ele desistiu.
Neste momento chega um motoqueiro, coloca a moto protegendo a moça do fluxo do trânsito, atravessada na pista, tira o capacete e me pergunta o que estava acontecendo. Um homem jovem, alto e forte. Resumi rápido e disse que o cara estava fazendo pressão para ela levantar. Ele abaixou e disse com a voz muito doce para ela se acalmar, para ela não se mexer, que tudo ia ficar bem, para ela fechar os olhos.

Podem não acreditar mas a chegada do motoqueiro foi o bastante para acalmar a turba de uns dez homens que tinha feito um círculo em volta de nós duas. Eu disse ao motoqueiro para ficar porque ninguém respeita mulher e a simples presença dele fez os pessoal recuar. E ele ficou.

Então um homem pequeno, pobrinho e simples veio e me disse muito educado para eu guardar a bicicleta da moça no prédio em frente do ocorrido. Eu disse para ele guardar mas ele disse : Não, eu não, você. Percebi imediatamente que ele estava com receio de ser confundido com uma ladrão. Que horror ! Então eu disse a ele para ficar no meu lugar, não deixar a moça levantar, disse a moça que ia guardar a bicicleta e a levei para o prédio, depois que a porteira abriu a porta e permitiu. Bicicleta novinha, pneu cabeludo, e intacta.

Alguém me entregou os óculos azuis e o celular da acidentada e eu perguntei se ela queria telefonar para alguém. Ela telefonou para um amiga que veio imediatamente, em  cinco minutos.

Tudo demorou vinte minutos, meia hora. O SAMU apareceu, assumiu e colocou a vítima na prancha. Então eu peguei minha toalha e camisa da academia, dei meu telefone para a amiga, desejei felicidades e tomei meu caminho.

Na verdade vivo em uma redoma longe do machismo horroroso dos ignorantes, da incapacidade de certos indivíduos acharem que uma mulher não sabe ou não merece ser respeitada. Uma redoma que me mantém longe desses imbecis que se julgam no direito de passar dos limites certos, que uma mulher não é capaz de defender seus direitos. Se eu não estivesse ali, coitada da moça porque todas as mulheres recuaram, ficaram acuadas enquanto os homens pressionavam a mim e a moça caída no chão. E, só pararam quando apareceu o motoqueiro que  emparelhou comigo. Um dia eu saio no braço com um vagabundo desses.

Mais uma vez, faltei com meus propósitos. É da minha natureza ...

Fazenda de likes

                        
Eu li que blogue com menos de mil acessos é blogue que ninguém lê. Então, partindo desse princípio, escrevo o que quero, respeitando as regras do provedor porque assim me comprometi quando dei meu aceite.

Ninguém está interessado em ler na internet a não ser sobre crimes, tragédias e fofocas inclusive políticas. Por isso os sites, jornais e revistas dão privilégio a estes assuntos. Os cadernos de arte e textos de pensadores desapareceu do mapa intelectual.

Essas páginas bombadas com milhões de acessos e aprovações é tudo resultado de uma Fazenda de Celulares. Nem passa pela cabeça de gente comum uma coisa dessas mas a festa principal vem da China. Dez mil celulares, vinte mil ficam a mercê de funcionários que dão os likes nas páginas. Tudo pago pelo interessado.

Eu já vi blogueiros, na época em que haviam dezenas deles, afirmando que milhões de pessoas liam seus blogues, por dia. Hoje, é preciso que você declare que é uma pessoa  e não um robô para poder entrar em algumas páginas.

Duvida? KLIKA

domingo, 25 de junho de 2017

Instinto paterno do sagui estrela

                                       

Podem ser repetitivas as publicações sobre Chefe Boran e seu clã. Mas o faço porque não encontro nada igual na internet.
É comum encontrar programas com observações  de grandes primatas, grandes felinos, elefantes e animais peçonhentos. Cachorro e gatos tem aos montes. Mas os saguis, talvez por não estar em extinção, ficam esquecidos.

Ao sistema interessa mostrar os animais na figura da fêmea para criar um instinto materno. Então, em contrapartida, mostro para vocês que, entre os sagui, o instinto é paterno.

Então, para você que é curioso, que gosta de contemplar a natureza, deixo este filminho difícil de publicar no Youtube, talvez porque não vai trazer retorno nem grana.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Instinto materno uma ova

Borana
                          

Nesses quatro anos ou pouco menos, desde quando Chefe Boran apareceu com uma fêmea dentro da minha casa, venho observando o grupo e o nascimento dos filhotes.

No início, o casal comia do lixo, era magro, pelo mal feito, até que nasceram os  primeiros filhotes. Passavam pelo meu quintal e eu espantava-os porque a orientação dos oráculos na matéria é para não dar comida ; que eles se virem.
O ser humano é um idiota. Em vez de observar a natureza transfere sentimentos humanos para os animais. Óbvio que eles se viram ! E ao fazê-lo entram nas casas. Uúu!

Tenho descrito Chefe Boran porque ele é chefe na expressão da palavra e em todos os sentidos. A fêmea sempre ficou em segundo plano, no alto da amoreira. Afastava  os filhotes aos tapas, correndo para longe para poder comer sua parte da banana. Na minha avaliação de neófita  parecia que era brava e estúpida. Ela é um pouco maior e mais peluda, menos marcada na face.

Outro dia, quando ela veio comer e o filhote avançou no pedaço que era para ela e  antes que ela fugisse, eu o afastei com os dedos da mesma mão que pinçava o pedacinho da banana. Outro dia e outro. Um vez, duas vezes... Não sei dizer se era o mesmo filhote de cada vez. A partir daí, nenhum avança mais.
Provavelmente, por  amamentar os filhotes, estes mantém o hábito de pegar com ela a sua parte. Como ela tem dois filhotes por semestre, precisa defender-se dos filhos para sobreviver. E corre e os espalha  muito brava.
Releva ressaltar que ela não carrega os filhos e nem ensina nada. Quem faz isso é Chefe Boran que, depois, distrinbue as tarefas para os outros filhotes.

Pois bem, agora que os filhotes não avançam na parte dela, ela vem para perto de mim, não tem a cara brava e come tranquila sem correr. Primeiro dou para o Chefe porque senão ele dá um ronquinho de alerta e depois para ela. Depois vou revesando para cada um, até eles irem embora. Porque nenhum está ali a não ser pela comida. Nem sei se me reconhecem fora do meu quintal. É outra pesquisa que estou fazendo.

Consegui  fazer uma foto diferenciada dela, coisa que nunca consegui  a não ser de longe.

Minha intenção com este texto é deixar minhas observações pois não li nada a respeito.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

A palavra é um bumerangue

                      

Ontem resolvi sair dos temas que eu gosto em filmes, diversificar para conhecer outras vertentes, tomar conhecimento de outros atores e vi Corrida Mortal 2.

A direção é bizarra e a violência tão ridícula que não tem nada com a realidade. Seria  como reprodução ou pano de fundo  desses jogos do Nintendo.

O que chamou minha atenção foram diálogos, pregando racismo e discriminação de forma subliminar. E dito por um personagem branco, tipo ariano,violento, individualista e imortal.

Logo no início o personagem é convidado para participar do jogo, objeto do filme. Ao ser perguntado se sabia jogar futebol ele responde que não porque é jogo de país campeão do terceiro mundo. Mais na frente ele salva um asiático, talvez um chinês,  e diz que essa gente deve  ser tratada de forma a sempre dever algo para ser cobrado e retribuir. As mulheres são maliciosas, matreiras, violentas e manipuladoras. Ainda dizem uma frase : - Isso é coisa de blog que ninguém lê...

Que façam os filmes que queiram. O que percebo é que, quando sofrem ações terroristas de ódio ainda se espantam. O povo não participa da pregação divisionista mas paga o preço. Os naturais , os nacionais, o cidadão comum,  dos lugares onde os filmes, as televisões divulgam discurso de ódio, talvez nem saibam como funciona a coisa. Mas são eles a pagar o preço, muitas vezes com a própria morte.

No Brasil, onde macaquitos pupulam de galho em galho, o mesmo acontece com divisões ultrapassadas de esquerda e direita, dos diversos confrontos de ideias, filosofias e crenças. Copiam ataques pessoais  em revanche as suas pregações e por considerarem ser oráculos da nação. Chegou-se ao ponto de marcar um marginal com tatuagem na testa por tentar roubar uma bicicleta vagabunda e, com certeza, quem atacou sequer sabe  a origem de sua ação.

A mídia, as redes sociais, o cinema e todo meio de comunicação e propaganda já foi usado em outros tempos para controle e manipulação do populacho. Pesquisas mostram que Alexandre Magno, os persas e egípcios usaram essa tática.  Tudo bem, que o façam mas o tiro pode sair pela culatra. E quando isso acontece, os instrumentos e partícipes podem estar na mira direta. Que não reclamem.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Resumindo por alto

- Como se vêm e como são...
                                  
Os EUA saíram do acordo sobre o clima feito em Paris. Sem detalhes maiores, esse acordo impunha aos States a maior parte dos compromissos para adequar seu desenvolvimento a menor prejuízo com efeito no clima do planeta.

Desde a Segunda Guerra que a Europa vive explorando os cofres públicos dos EUA. Enquanto havia a Guerra Fria e para os países não caírem nas garras do comunismo, aquele país aguentou o rojão. No Brasil, Kennedy despejou dinheiro a fundo perdido para ver se o terceiro mundo avançava, saia do estado agrícola e de fornecedores de matéria prima para a industrialização e alfabetizava sua população.

Aqui ou nas zoropa, o preço pago pelos States com medo dos comunistas abriu a sua guarda para dentro dele mesmo. E, hoje colhe os resultados. Com a mesma agressividade exposta em qualquer lugar do mundo os comunistas atacam o governo que pretende estancar o sangue estadunidense, desde  que Trump foi eleito. 

Uma das guinadas de Trump foi estancar os bilhões anuais entregues aos países industrializados para que estes deixassem de poluir a atmosfera e contribuir com  pretensa mudança climática. Ora, cada ação contra a vida na Terra é responsabilidade de cada nação. Mas zoropeu, sempre esperto, resolveu levar vantagem mais uma vez e jogar com o também somado complexo de culpa judaico cristã dos EUA. Foi o momento de tirar  mais unzinho para sustentar seus eternos confortos como fazem desde o fim dos Templários.

Está mais do que o momento histórico da Europa caminhar sozinha sem explorar nenhuma região do planeta. Se os explorados se voltam contra, cobrando os  lucros  com juros e bombas,  que não envolvam a exploração e mantenham-se livres, fazendo jus à empáfia e ao resultado da exploração. 

Que cada país pague suas mazelas sem precisar receber grana alheia. Como qualquer compromisso assinado e cumprido.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Relax







                                                                   

Se deu cinco, recue

                                

Um governo que incentiva  a base da pirâmide da sociedade comprar e comprar a prazo, conspira a favor do capital.
Se o pobre contrai dívidas, pega dinheiro do rico a juros altos, não é verdade que haja divisão de riquezas. Pelo contrário, nada mais é do que concentração monetária de quem a detem e, no retorno, gera mais riqueza.

Por isso mesmo, ao chegar a hora de pagar o que pegou emprestado, a dívida foi maior do que podia arcar. E, a aparência de enriquecimento transforma - se em mera miragem na bandeira tremulada por irresponsáveis espertalhões.

Sessenta por cento do brasileiro está endividado e a Caixa Econômica vai fazer leilão oficial de milhares de imóveis fruto da inadimplência. Acreditaram na propaganda petralha para boi dormir. Pagam o preço do chute no traseiro ao voltar a estaca zero.

Quem idealizou essa política da mentira e da corrupção monetária, da imoralidade na desonra do psicopata político ? Quem foi o cérebro desse engodo ? Quem é essa gente que, mesmo quebrada e inadimplente, pretende ter no outro o responsável, que não ele mesmo?

De duas uma : Ou essa gente é muito burra ou falta informação. Se for a primeira opção não há saída mas se for a segunda ainda vale a educação forte, principalmente pela aritmética.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Olha ali ...

O cérebro desse cara era potência alta
                      
A  ultima discussão dos paulistas é qual deles inventou o Dia dos Namorados. Dá preguiça acompanhar a  trajetória do pensamento esquizoide dessa gente que esquece ser autor direto do que temos na política. Com os eternos cambalachos para desfrutarem das riquezas de todos os brasileiros, dividindo o Brasil para fornecer a mão de obra barata ou levar a industrialização para enriquecer a malta de espertos. Não é atoa que os gaúchos queiram formar outro país porque não passa nada para o sul. A mineirada é um bando de idiotas, sempre em cima do muro, com conversinha fiada mas prontos para pular no meio da bagunça e pegar a sua parte.

Então, chega o Dia dos Namorados e dá saudade do tempo em que o mundo podia cair mas a trajetória não mudava um centímetro. Enquanto uma pessoa está voltada para o estudo, para achar seu caminho na vida, os adultos que se virem.

Assim, olhando minha vida no tempo em que eu vivia sem responsabilidades reais, decidi fazer o mesmo por agora. Que diferença faz eu queimar pestana com gente absolutamente desmoralizada mas dona do poder e das decisões? Essa corja de cabelos brancos que há muito deixou de ser sinal de seriedade e honra.

Pior é gente que está cuidando da vida e aparece vagabundo para atormentar, trazendo infelicidade, dor e morte. Um escudo para essa gente é ignorar novidades e subterfúgios porque de política é tudo a mesma coisa.

                                *************
Nota: A pulseira no meu braço, na foto acima, papai furou moedas de 1937  e ligou uma a outra. Era belíssima. Um ladrão entrou na minha casa e a roubou, junto com várias outras que estavam juntas em uma caixa de juncos dourados. Não tinha valor venal mas estimativo. Até hoje lamento. 

                                


domingo, 11 de junho de 2017

Palavras ao vento

                               
   
Eu li, não sei aonde, que o capital manteve Temer no poder. Fiquei impressionada com a astúcia do camarada. Pois não vivemos em um sistema capitalista? Ou esse pessoal acha que somente o estado brasileiro é empregador ? Ou seriam meras palavras ao vento para impressionar a galera ignara ?

Quem gera empregos? Possivelmente não é nenhum intelectual preso às artimanhas das letras e idéias jogadas sem compromisso nem o transmitir raivas e preconceitos enquanto procura valer mais que aquele que corta e arremata.

O desemprego é resultado da queda da confiança nos rumos da política e na insegurança em gerar produtos que não serão consumidos. Isso é capital, gerando riqueza ou pobreza.
Um país que depende do capital estrangeiro para gerar riqueza enquanto os seus poderosos assaltam os impostos dos produtivos, mandado para os bancos da Suíça, fica difícil não pensar em capital. E, ainda tem gente que admira países que aceitam bancar sua estabilidade monetária, acoitando dinheiro roubado do mundo todo.
Se a Suiça abriu suas contas, herméticas até então, foi porque os EUA entraram na jogada com todo o seu poderio de maior nação do planeta, por seus corruptos e sonegadores escondendo seus dólares nas profundezas secretas. Senão, até hoje, aquele país inútil viveria na estabilidade de quem não produz nada, não participa de nada e vive as custas da bandalha e do inverno de suas montanhas.

O Brasil é capitalista e seus pobres, miseráveis tiveram a ilusão de enriquecer porque o governo petralha incentivou o empréstimo bancário, a compra a prazo, o empréstimo consignado. O endividamento do brasileiro chegou a sessenta por cento da população e isso é o caos. A indústria lucrava a longo prazo, com os bancos distribuindo dinheiro a juros altíssimos e o governo jactando-se de ter tirado multidão da miséria. Quando a máscara caiu, tudo veio abaixo. A Caixa Econômica Federal está leiloando centenas de imóveis porque seus compradores ficaram inadimplentes. Isso não é capital ? Os bilhões sacados dos cofres da nação e mandados para a Suiça não é capital? E o que foi resgatado dos ladrões presos por delação premiada não é capital?

Do comunismo e do socialismo devemos aproveitar as ideias que buscam o equilíbrio social, a divisão de renda, a valorização do trabalho produtivo mesmo que seja da cigarra enquanto trabalha a formiga e o nivelamento da produção de cada cidadão e pessoal. O congestionamento de elefantes em ataque pode ser esquecido porque destoe tudo, não deixa pedra sobre pedra.

Ao que interessa

                       Minha vizinha estudando com o filho

Eu reluto em colocar aqui os meus pensamentos a respeito do que aconteceu no TSE no julgamento da chapa Dilma/Temer em 2014.

Evito ler opiniões de jornalistas ou comentaristas comprometidos com a notícia, com o estilo para captar eleitores, com o momento político de esculhambar com tudo o que acontece. A decepção gera raiva e desconforto mas o pior é gerar o medo de emitir opinião.
Esse tipo de momento histórico eu já vivi e não é nada bom. As vozes mais fortes costumam não aceitar quem não gosta de bate-boca. Sequer querem ouvir outras opiniões e atacam quando contrariados.

Eu passei a fazer caminhada em vez de andar na esteira da academia porque não estava mais aguentando esse tipo de exercício. E, por andar na rua, mesmo que de forma acelerada, passo por grupinhos de pessoas e notei que todas falavam da política, dos políticos e da corrupção dessa gente. 

Mas tem um inconveniente; todos tornaram-se juízes, conhecedores de leis e  expert em fazer justiça. Tudo faz parte da Constituição Federal.
Eu perguntei ao faxineiro da academia se ele sabia o que era Constituição Federal e ele disse que não fazia a mínima ideia. Estendi a conversa, só para informação, e o rapaz não juntava alhos com bugalhos mas disse que todo político era ladrão e todo juiz comprado por eles.

Enquanto isso, minha vizinha ensina o filho aos berros e aos palavrões a fazer o exercício de casa. Como se isso fosse forma de educação e transmitir conhecimento.

Aproveitando minha caminhada, parei na quitanda para comprar banana para o clã de Chefe Boran. A moça do caixa estava comentando com outra se Temer caía ou não. E, eu dei meu palpite sem ser perguntada, que se Temer caísse o Brasil ajoelhava e nunca mais levantava.

O dia em que um processo aceitar provas em ação definida, com datas posteriores ao fato e direitos julgados, o caus será estabelecido. E, não é caso de fechar tribunal nem jogar pedra em ministro exibicionista mas fechar as escolas de curso de direito e queimar os livros em praça pública.

sábado, 10 de junho de 2017

Meus oito anos

                                    
Meu poeta preferido na adolescência  foi Casemiro de Abreu.
Talvez porque eu queria escrever poemas e papai não deixava, rasgava e me punha de castigo inclusive quando ganhei um prêmio por uma poesia que eu mandei para a Rádio Mayrink Veiga no RJ. E, o  pai de Casemiro de Abreu o incentivava completamente. Até mandou editar o seu único livro As Primaveras  em Portugal e quando ele tinha apenas quatorze anos.

Uma vez eu fui ao teatro, em Belo Horizonte/MG,  ver Paulo Autran declamar poesias. Sua interpretação em   A Valsa, de Casemiro de Abreu, ficou para sempre em minha memória. Tem no Youtube mas não é como em um palco e o ator balançando como se fosse no ritmo de valsa.

Uma poesia que todos sabiam de cor, mesmo que fosse o refrão é Meus oito anos. Essa maravilha nunca superada foi escrita por alguém com menos de quinze anos. 

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Nem para tomar impulso

                     

Cada vez mais firma-se a minha convicção que o Brasil precisa vencer suas etapas de desenvolvimento político. Deixar de ser republiqueta, cunhada na ponta da bota de algum militar presunçoso que se dá de salvador da pátria.
Esse tipo de comportamento é baseado em atitudes de séculos passados e na forma político-européia de ser, mas já ultrapassadas até por eles mesmos.
Se as cidades das zoropa estão cheias de estátuas e arcos do triunfo de comandantes e guerreiros, hoje são os artistas, cientistas, e pensadores como prioridade. Haverá um dia em que será o cidadão comum, fazendo sua parte para aprimorar sua comunidade. É sintomático que no Brasil não existam estátuas de chefes militares. O povo banca pessoas de destaque e deixa os militares de fora.

O que deu errado no Brasil ? Deu errado a Proclamação da República com o grupo que defendia seus interesses escusos e que perduram até hoje. O esquecer que o Brasil não é somente os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e, de rebaba, Rio Grande do Sul. Que o Brasil deve e precisa ser governado para toda a nação e não apenas para encher a boca do paulista que se acha o dono do Brasil e afirma, com todas as letras, carregar o país nas costas. Ou o Rio de Janeiro no seu culto a malandragem e levar vantagem que o levou a bandidagem sem limites e a bancarrota como estado.

Ninguém é maluco para não reconhecer o papel dos paulistas na formação e desenvolvimento do Brasil. Se não fossem eles, com suas entradas e bandeiras, talvez o Brasil não tivesse o desenho geográfico que tem e os ingleses estariam fincados nesse lugar da América. 

O Rio de Janeiro é uma cidade fundada para dar equilíbrio à força colonial dos paulistas, luta do jesuíta  Manoel de Nóbrega, já antevendo o resultado da hegemonia. Deu certo até a construção de Brasília quando deu guarida aos espertinhos que ficaram no Rio e inventaram o tratamento diferenciado entre o cidadão comum e o funcionário público.

Comunismo no Brasil, como quiseram os encabeçados pelo Velhaco, é uma piada. Essa classe hegemônica comprou todos e os trouxe no cabresto da corrupção como fez desde a descobertas das minas de ouro em Minas Gerais. Revoluções, escaramuças que fogem desses interesses não são destaques na história do Brasil. Por isso, por morrer pela diferença, os paulistas escracham com Tiradentes e não acreditam que possa  ter existido algum brasileiro que morresse por um Brasil moderno e independente sem levar vantagem no bolso e na alma. Por isso expulsaram a família real com a roupa do corpo e prazo de vinte e quatro horas, saqueando todos os seus  bens.

Chegou o momento histórico do BASTA. Chegou a hora dessa gente recolher-se e deixar a história do Brasil ser escrita sem remendos, sem tampões e com todos os perigos de dar certo ou não. É o momento histórico do povo aprender como funcionam os meandros das instituições nacionais e fazer com que se apurem as arestas e criem consciências cívicas.

Que se cumpra a Constituição cidadã sem remendos, sem mudanças de última hora para atender essa gente ordinária.

Um salto e nunca passo atrás. Nem para tomar impulso !

quinta-feira, 1 de junho de 2017

As feras do planalto

                                    


O Brasil precisa ser depurado, lancetadas as feridas, expurgadas as pustemas, amadurecer as instituições, os homens públicos selecionados. O povo precisa aprender política, saber o que se passa nos bastidores, discutir o que presencia, processar e punir os culpados. Uma elite que comanda deve reconhecer o seu lugar e não substituir os erros de um povo que não deixam atuar democraticamente porque os sabidos, os sabichões não permitem. O Brasil como um todo precisa escrever sua história e não meia dúzia de cretinos impondo sua vontade com o velho jeitinho de esconder tudo debaixo do tapete sem que o povo avance para, aí, escrever sua própria história. Que cumpra-se a Constituição Federal escrita com a participação popular e que o Brasil amadureça para sair do subdesenvolvimento. Que os sabidos recolham-se na a sua insignificância.