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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Os biltres corretos

- Em um tempo em que a  patrulha não fazia diferença.
                        

Está impossível viver com a onda do politicamente correto. Não o correto para avançar na forma de viver e apurar a humanidade mas nos detalhes personalíssimos que varrem tudo e todos, engessando as pessoas no discurso dos que querem mandar no mundo. A sensação é dos oprimidos indo a forra. Abrir a boca para dar opinião em público é correr o risco de ser linchado pela patrulha do bom moço, o certinho do início do Século XXI.
Lá se vai o tempo do pós guerra onde as barreiras foram quebradas, o tempo da Guerra Fria onde as sutilezas valiam mais do que os debochados e fanfarrões, tentando colocar grilhões e ferros nas mentes e no livre pensar.

Tenho pavor de patrulha, seja de que vertente seja. Podam as inteligências e nivelam tudo no gosto da sua régua. Torna tudo medíocre e feio. Gente que não admite diálogo, não sabe conversar. Talvez seja fruto dessa geração criada na frente da televisão, vendo filmes onde os animais falam e as pessoas resolvem os atritos no soco e no espirrar de sangue quando contrariados.

Porém, se o falastrão  é chic, faz parte da panela, dos queridinhos das cotas e praxes sociais, demonstra sapiência decorada, o sujeito é endeusado, vira destaque para atender os donos do discurso. Os outros, precisam pedir desculpas porque não obedeceram o   som do berrante e recusam-se a ir para o matadouro sem nenhuma reação.

Será que vai dar tempo para eu ver a mediocridade ser enterrada e florir, novamente, o multifacetado?


                   Para quem não sabe o que é reunir o gado com o berrante



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Morte e gozo

A violência contra a vida humana tem origem e endereço. Em todo o mundo a morte sempre foi banal para quem está disposto a impor sua hegemonia. A história da humanidade, exposta em documentários nos canais de educação, inclusive, dão destaques massivos às guerras, à exterminção de povos, à morte premiada com medalhas , estátuas e loas. Os currículos escolares obrigam reter na memória ações de conquistadores, guerreiros de ideologias locais e , na maioria das vezes, estranhos para nós. É pessoa culta aquela que sabe tudo de guerras e guerreiros. Muitos criminosos  são tratados como heróis. Até tentaram fazer de  Lampião o maior brasileiro de todos os tempos!

A humanidade é formada com  morte e destruição. Com o fim das grandes guerras, das explorações e mortes  por estranhos e locais, este pessoal, em cujo DNA está instalado o cromossomo da morte sem dó nem piedade, manifesta-se nos crimes, nas chacinas, nas defesas intransigenteg de suas crenças ou sem aparente motivo. Até no esporte de massa é motivo para as ações violentas dessa gente. Pipocam pelo mundo afora.

O violento, aquele que age pelo estado ou contra o estado tem a mesma origem. Uns matam pela glória do chefe no lado sem controle do estado e na certeza do ganho real. Outros, pagos pelo povo, chegam a ser apátridas, na tentativa de matar o governo que não lhes dá o ganho que almejam.

Se antes faziam estátuas de bronze fincadas em pedestais que hoje alimentam a indústria do turismo, hoje enchem as salas dos cinemas ou dão ganho de vida a quem vive de fornecer os filmes, atuais prêmios na violência.